segunda-feira, 2 de março de 2009

Chuva

Sobre uma casa morta onde somente
a vida sabe-se à luz das alfaias
para sempre esquecidas no creiom
da vida alegre já morta no tempo.

Sobre uma vida incerta onde somente
a lenta maturação das alfaias
do peito apodrece neste creiom
de angústia a fatalidade do tempo.

Para todo o sempre aqui seja feito
sobre a obstrução da vida o silêncio.

Diego Melo

Um comentário:

Malu disse...

Lúgubre e belo. Bem bacana.